Em 29 de junho de 2007, Steve Jobs apresentou ao mundo o primeiro iPhone. O celular, que até então servia para telefonar e nos acordar de manhã, ganhou status vital. A concorrência entrou na onda visionária e lançou o sistema Android (alternativa ao iOS do iPhone). Em muito pouco tempo, a invenção de Jobs revolucionou os hábitos de consumo da sociedade.
Os celulares, agora, nos conectam aos amigos de uma forma sem precedentes (Facebook e WhatsApp), servem de vitrine (Instagram), indicam onde ir comer (Foursquare), distraem (Candycrush e Angry Birds) e dão até uma forcinha para quem está em busca de um amor (Tinder). Mas os aplicativos vão muito além: eles ajudam a cuidar da nossa saúde.
Há apps para todos os gostos e usos, pagos e gratuitos. Para quem tem dificuldade de dormir, eles prometem noites tranquilas. Aos que sofrem para acordar, despertam no horário adequado. Para quem quer fazer as pazes com a balança, há opções de dietas personalizadas, tabela de contagem de calorias, treinos aeróbicos e localizados. Acompanhar a saúde do seu coração e do seu bebê também são serviços que podem ser alcançados ao toque do celular.
_ É importante ter bom senso ao usar aplicativos, perceber se o treino está muito exigente e está de acordo com a proposta do exercício. Além disso, ter a liberação médica antes de se exercitar é primordial _ ressalta o personal trainer de Santa Maria Gedson Gomes.
Segundo ele, baixar um app, correr e a controlar a alimentação podem ser os primeiro spassos para buscar acompanhamento mais qualificado.
Monitora pacientes
Batizados de m-Health (tradução Saúde Móvel, em português), os apps auxiliam médicos a monitorar pacientes ao compartilhar informação. Familiares de portadores da doença de Alzheimer, por exemplo, podem buscar nas lojas virtuais o app que monitora o paciente. Por meio de um GPS, o aplicativo grava a posição geográfica do paciente a cada três minutos. A informação, com o registro da localização, é enviada ao médico e aos familiares. Caso o indivíduo ultrapasse uma área predeterminada, um alarmes soa nos smartphones.
Até consulta pelo app
O casamento entre celular e novas tecnologias permite exames e até consultas a distância. Um exemplo é o aplicativo que mede a pressão arterial e a pulsação. Para fazer a medição, uma braçadeira é conectada ao smart. Os resultados do exame são registrados em gráfico, que é enviado ao médico em tempo real.
Diante de tantas possibilidades, o Diário detalha os oito aplicativos mais baixados em iOs e Android. É só escolher e baixar.
Relógio e óculos conectados
Os recentes lançamentos da indústria da tecnologia nos aproximam daquilo que se espera para o futuro. A tendência é a tecnologia que se pode vestir. Relógios conectados e óculos inteligentes são os novos acessórios que, acoplados a smartphones e à internet, prometem elevar o nível de monitoramento da saúde. Já existem produtos no mercado, mas a novidade não emplacou.
Para o médico Floriano de Souza Neto, delegado do Cremers em Santa Maria, a prática da Medicina ainda não sabe como interagir com as novas tecnologias:
_ Não sabemos, ainda, onde isto vai dar. Com o tempo, entenderemos benefícios e malefícios.
Quando se fala na relação da tecnologia com a saúde, é impossível não falar do pioneiro Dr. Google. Quem nunca pesquisou no Google um sintoma de dor de cabeça, de dor no corpo ou o que tal "doença" poderia ser? Para auxiliar os doentinhos virtuais, a Google quer disponibilizar consultas médicas online.
Recentemente, um internauta da rede social Reddit, pesquisou por "dor no joelho" no smartphone e uma nova tela apareceu.Um botão indicava "fale com o seu médico agora" apareceu ao usuário como uma opção no Google Helpouts, serviço promove"